Segunda matéria em que o Integral foi destaque no jornal Correio* do Caderno Especial de Educação, que saiu dia 11.12.
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A vida de um adolescente costuma ser bastante agitada. Tirar boas notas na escola, participar de cursos e atividades extra-curriculares e ainda dar conta de uma série de atividades sociais, como sair com os amigos e ter pique para as baladas. E é justamente nessa fase da vida que as cobranças por responsabilidade e o desejo de liberdade são cada vez mais intensos, que os jovens precisam fazer suas escolhas profissionais.
Neste momento, é essencial que os pais ofereçam apoio aos jovens e, quando a escola se dispõe a ajudar a família nessa tarefa, isso se torna um diferencial. Segundo o psicólogo Alessandro Marimpietri, a escola, os professores e a família têm papeis distintos na hora de ajudar o jovem a escolher uma carreira. Orientar na escolha da profissão é diferencial. “Costumo dizer que o familiar deve priorizar fatos, ou seja, ir da singularidade do jovem à
universalidade dessa escolha. Já a escola e os professores devem priorizar os fenômenos, ou seja, partir do universal sobre as profissões, passando pelas particularidades e contextos, para então, se possível chegar ao singular de cada escolha”, explica Marimpietri.
De acordo com o psicólogo, que trabalha com diversas escolas de Salvador, as instituições de ensino podem e devem auxiliar garotos e garotas na escolha de uma profissão. “No que se refere à escolha de uma profissão e, mais ainda, ao fornecimento de informações e construção de saberes pertinentes a esse processo, a escola pode ser um fórum privilegiado”, ressalta Marimpietri.
No Colégio Integral, os alunos são incentivados a pesquisar sobre as profissões, fazer testes de autoconhecimento e participar de grupos de orientação. Além disso, a escola promove palestras e, anualmente, realiza a “Jornada das Profissões”, evento em que profissionais, prioritariamente ex-alunos da instituição, relatam suas experiências, êxitos e dificuldades, características dos cursos e tendências do mercado.
“Impelidos a escolher, muitos jovens ingressam nas universidades como quem busca o reconhecimento social de uma maturidade, quase como um ‘ritual de passagem’ dos tempos modernos. Intervir para minimizar este equívoco tem sido uma das funções das instituições de ensino”, explica o diretor Luís Rocha.

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