A questão da persistente violência contra a mulher foi muito trabalhada em nossas salas de aula do Ensino Médio desde as turmas do 1° ano com a Professora Carol Silveira, que realizou discussões através dos índices de feminicídio no país, casos de abusos sexuais e agressões de todas as formas ao sexo feminino ainda no século XXI; foram realizadas provas e reescritas sobre o assunto também. Além disso, a Arena In foi palco do aulão para todo Ensino Médio organizado pela Professora Telma Souza, com convidados e debates extremamente produtivos (com direito a perguntas e bate-papo com a deputada estadual Luiza Maia e com uma ativista, assessora de Lídice da Mata, Lena Souza e nosso ex-aluno e monitor Clemens Villas Boas.
Enfim, como fruto de tanto trabalho em equipe e diversas abordagens, esperamos maravilhosos e encerramos com total sucesso as revisões, aulões e discussões a respeito do ENEM 2015.
Ana Carolina Silveira
Professora de Redação do 1º ano do Ensino Médio


 
Aplausos à equipe que organizou a prova de Redação do Enem pela sensibilidade de trazer um tema que, para alguns, é recorrente, mas que merece um olhar especial já que leis não foram suficientes para extinguir de nossa sociedade a covardia de homens que se escondem atrás da violência para impor autoridade.
Não foi à toa que se decidiu tratar desta questão. Foram, aproximadamente, sete milhões de jovens analisando e refletindo sobre a necessidade de se criar leis, como a Maria da Penha e a do Feminicídio para proteger a mulher. Acredito que o problema vai além de leis. Trata-se de uma necessidade de conscientização e, quiçá, se tenha conseguido, realmente, convencer àqueles que acreditam na agressão física, psicológica e moral como instrumento de intimidação que existem outros caminhos para fazer valer uma verdade.
Justamente, pelo caráter da questão, nós, professores não nos poupamos e nem aos nossos alunos de tratarmos do tema. Se queremos um mundo mais justo temos que ser agentes transformadores e, por isso, foram palestras, mesas-redondas, análise de filmes, de músicas e de obras literárias que favoreceram a tirar este véu que encobre uma sociedade tão avançada em diversos segmentos, mas que, ainda, não consegue compreender que o artigo 5 da Constituição Brasileira não tem gênero.
Dever cumprido. Lição de casa feita: jovens preparados para conviver respeitando a mulher e afiados para discorrerem sobre o tema proposto pela prova.
Sidineia Azevedo
Professora de Redação do 2º e 3º ano do Ensino Médio.

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