Como sabemos, a pandemia que estamos vivendo não causou uma crise apenas à Saúde pública, mas também atingiu outras áreas no Brasil e, sobretudo, mexeu com cada indivíduo no mundo de alguma forma. Depois de meses de portas fechadas, os centros comerciais, academias, restaurantes e outros setores tentam recomeçar suas atividades, mas todos estamos receosos com esse “novo normal”.
Por isso,
precisamos mudar alguns hábitos e, sobretudo, entender que, daqui para a frente, nossa mente e nossa postura precisam evoluir e considerar que outros vírus podem surgir e, para isso, devemos estar mais preparados para enfrentá-los. Agora, ainda que com receio, visto que as vacinas para o Covid-19 ainda não foram liberadas a nós, começamos a pensar nas retomadas, protocolos de segurança e tudo que é necessário para evitar a propagação da doença.
Nesse contexto,
com tudo que vivemos nesse período de isolamento social, queremos destacar algumas reflexões que devem nos ajudar a longo prazo e, acima de tudo, nos ensinam muito a extrair desse período de dificuldades mundiais algumas lições e atenções.
O coronavírus não respeitou barreiras geográficas e, assim, precisamos entender que o que ocorre num país, de algum modo, reflete em outro.
Isso não diz respeito apenas à Saúde, mas envolve toda e qualquer crise atemporal. Desse modo, precisamos exercitar a empatia humanitária aos conflitos e questões do mundo, pois tudo isso traz consequências diretas ou indiretas as representações culturais, setores e estilo de vida de todos.
Infelizmente,
foi necessário alto índice de mortes para ressignificarmos a vida. Em agosto, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, ultrapassamos os 800.000 mortos pelo Covid-19. Com o crescimento no número de casos, percebemos que não há prioridade maior do que salvar vidas, pois são pessoas que fazem a Economia do mundo se estabilizar e, sem saúde, não há mercado que se estabilize. Para evitar uma crise financeira, Saúde e Educação precisam estar alinhados.
Em outras palavras,
a melhor forma de combater um vírus é investindo em Educação, logo, em Ciência. Com mais pesquisadores, podemos, além de evitar novos vírus com potenciais pandêmicos a longo prazo, entender mais sobre seus funcionamentos e métodos de contágio. Além da Ciência, percebemos a importância da comunicação e da tecnologia para a transparência da informações e alertas globais de riscos e formas de prevenção.
Por fim,
sabemos que o Covid-19 é um vírus dentre tantos outros que combatemos diariamente. Leitos de UTI, tratamentos e vacinas podem ser agilizados se não deixamos a Saúde Pública esquecida. Precisamos potencializar a formação de profissionais de Saúde, aprimorando nossas equipes médicas e investindo em nossos hospitais para que tenhamos amparo diante de crises como esta. Assim, no futuro, estaremos mais estruturados e fortalecidos com as lições, embora difíceis, deixadas pela pandemia atual.