Medidas para combater o bullying são cada vez mais necessárias e urgentes, já que essa prática gera impacto nas crianças ou adolescentes submetidos às mesmas.
Nas escolas, os casos comprovados devem ser tratados com rigor para não criar situações de desconforto, medo ou constrangimento, que possam atrapalhar o equilíbrio emocional ou a integridade física das vítimas.
O bullying envolve comportamentos como ameaças, espalhar boatos, atacar alguém fisicamente ou verbalmente, excluir alguém do grupo de forma proposital, entre outras atitudes.
Para lidar com o bullying os pais devem:
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Incentivar os filhos a respeitar as diferenças e ensiná-los a valorizá-las;
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Conversar, questionar e trabalhar os preconceitos em casa;
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Reconhecer e valorizar os acertos dos filhos;
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Entender que os pais são exemplos e, por isso, deve existir um ambiente respeito dentro do ambiente familiar.
Uma criança ou adolescente que pratica o bullying pode apresentar alguns destes comportamentos:
Necessidade de dominar ou subjugar os outros;
Utiliza de ameaças para conseguir o que quer;
Intimida as crianças com as quais se relaciona;
Se julga superior às demais crianças;
Se irrita facilmente;
É impulsiva;
Não obedece a regras;
É mentirosa.
As crianças que sofrem com o bullying podem sentir-se amedrontadas, ansiosas, apresentar dores físicas e dificuldade se concentrar na escola. Em muitos casos as crianças vítimas preferem permanecer em silêncio sobre as agressões, como um modo de evitar novas retaliações. Não se sentem capazes de lidar com a situação, achando-se impotentes para resolver a situação. Por isso, discutir o tema em casa e em sala de aula são formas de conscientizar os agressores e criar políticas de não tolerância ao bullying.
Além disso, valorizar o protagonismo das crianças, dando-lhes segurança e acreditando em suas ideias, também é fundamental para que elas se sintam confiantes nas mais diversas situações.
Portanto, para lidar com o bullying é preciso entender que esse comportamento é grave, que deve haver a atenção da família e da escola aos sinais de agressão, bem como ter muito diálogo com as vítimas e limite rigoroso para aqueles que insistem em praticar.