Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde em 2018 concluiu que aproximadamente 33% da população sofre com algum nível de Ansiedade, que é um estado emocional indicador de que há um excesso de informações que está sendo mal administrado por alguém. De modo geral, qualquer pessoa pode se sentir ansiosa em virtude de determinadas circunstâncias, mas existem alguns sinais que indicam, de fato, um caso patológico mais sério e precisamos aprender a identifica-los e melhor gerenciá-los.

Por que a Ansiedade é grande?

Para início de conversa, é preciso destacar que vivemos cotidianamente com os efeitos de uma sociedade de extremo consumo e inversão de valores. Os padrões de sucesso pessoal estão cada vez mais acentuados: a idade ideal para entrar na universidade, de ser bem-sucedido na profissão, de ter carro, casa e tantas outras aquisições. Temos pouco espaço para exercemos as dimensões subjetivas, como aproveitar a arte e o lazer e, mesmo assim, queremos sempre estar felizes e preenchidos e, por isso, podemos ficar muito ansiosos.

Como identificar os sintomas?

Os sintomas da Ansiedade podem ser variados, contudo os mais comuns são dor de cabeça, falta de ar, coração acelerado, sudorese, entre outros. É preciso destacar que as pessoas ansiosas podem levar os sintomas ao extremo e isso pode afetar suas relações com amigos, escola, família e trabalho, podendo-se, inclusive, desencadear Depressão. No caso de crianças e adolescentes ansiosos, notam-se as mudanças bruscas de comportamento e humor diante de determinadas situações, baixa autoestima dificuldade para enxergar além dos conflitos cotidianos.

Como ajudar pessoas ansiosas?

A orientação profissional, sem dúvidas, é fundamental para lidar com a Ansiedade. De acordo com *Fabíola Costa , psicóloga e professora da disciplina Ser Integral, “As redes de apoio (amigos, família e profissionais) são muito importantes, pois podem amparar em momentos de crise. Saber que há esse suporte promove uma sensação de segurança, o que torna a Ansiedade melhor gerenciável”. Portanto, assim como aos demais transtornos Psicológicos, precisamos encarar que a Ansiedade não é frescura ou bobagem e pode atingir quaisquer faixas etárias. Então, a atenção e a empatia são necessárias para se ajudar e ajudar alguém que precise de ajuda.
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*Fabíola Costa é Psicóloga Clínica com Formação em Prática Clínica com Crianças pelo Instituto Viva infância.

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